Os impostos e serviços públicos foram os temas dos discursos das autoridades presentes na cerimônia de abertura do 30º Congresso Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O evento reúne até sexta-feira mais de 1 mil empresários do Brasil inteiro e tem como tema a Inconfidência do Comércio.

O governador recém-empossado de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, falou aos congressitas sobre as tentativas do estado de enxugar a máquina pública e investir mais nas políticas públicas. Coelho criticou o acúmulo de riquezas pela federação e defendeu uma maior distribuição da renda para estados e municípios. “Há uma necessidade imperiosa de um novo pacto federativo. É preciso ir além da vontade política e ter a mobilização da sociedade, com consciência crítica que saia da retórica”, disse.

As palavras do governador vão de encontro ao objetivo do evento, que planeja para esta quinta-feira um Ato Cívico contra a excessiva carga tributária, a burocracia, a corrupção e as altas taxas de juros que emperram o crescimento do país. Segundo o presidente do Sindolojas-BH, Nadim Donato Filho, a entidade tem como obrigação mostrar ao povo brasileiro que está acompanhando as mudanças que o país exige. “Quem não compreender isso, ficará parado no tempo. E ficar parado é uma opção que já não temos, dado o peso e o tamanho do nosso setor na economia nacional”.

A cerimônia de abertura contou ainda com a presença do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; o presidente da Confederação Nacional do Comércio, Adelmir Santana; o presidente do Banco de Minas Gerais (BMG), Matheus Cota; o deputado estadual Gil Pereira, entre outros. Na continuação do evento, o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingo, ministrará palestra magna com o tema “Simples Nacional”.