Em janeiro, na série com ajuste sazonal, o volume de vendas do comércio varejista do país cresceu 0,4% e a receita nominal 0,9%, ambas em relação a dezembro. Na série de volume, o resultado volta a ser positivo, depois da interrupção no crescimento apresentada em dezembro (-0,2%). Já a receita nominal segue evoluindo positivamente desde junho de 2012.
Na relação janeiro de 2014 com janeiro de 2013, na série sem ajuste do varejo, apenas a atividade de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou resultado negativo, com taxa de -4,6%. Dentre as que obtiveram crescimento, as variações, por ordem de importância no resultado global, foram as seguintes: 5,5% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,6% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 7,6% para outros artigos de uso pessoal e doméstico; 5,8% para móveis e eletrodomésticos; 6,9% para combustíveis e lubrificantes; 4,0% para tecidos, vestuário e calçados; e 4,2% em livros, jornais, revistas e papelaria.
No comércio varejista ampliado, na série com ajuste sazonal, houve altas de 2,1% no volume de vendas e de 1,7% na receita nominal. Em relação a janeiro de 2013, tanto as vendas quanto a receita subiram: 3,5% e 8,8%, respectivamente. O acumulado nos últimos 12 meses foi de 3,3% para o volume de vendas e de 8,8% para a receita nominal.
Santa Catarina foi o único estado que não apresentou variação no volume de vendas em janeiro na comparação com o mês anterior, permanecendo em 0,0%, ficando à frente de outros cinco estados que obtiveram variação negativa (Maranhão, Rondônia, Piauí, Pernambuco e Mato Grosso do Sul). No acumulado de 12 meses, o volume de vendas ficou em 2,8%. Na comparação com janeiro de 2013, houve crescimento de 5,8%. Quanto à receita nominal, a variação acumulada em 12 meses é de 10,6%.
Assim, o comércio, tanto em nível nacional quanto estadual, começa a apresentar sinais de estagnação, muito em função da expansão mais modesta da renda real – o Brasil registrou a menor alta da massa salarial em nove anos com variação de 2,9% em 2013 comparado com o ano anterior. Soma-se a isso a confiança mais baixa do consumidor, a retirada dos incentivos tributários, o aumento dos juros sem a diminuição correspondente do nível de preços e a expansão mais modesta do crédito.
Fonte: Fecomércio/SC
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