Reajuste do piso mínimo regional segue o do salário mínimo nacional
 

O salário mínimo em 2014 chegará ao patamar de R$ 724, uma alta de 6,78% em comparação aos R$ 678de 2013. O maior efeito será a injeção de R$ 28,4 bilhões na economia brasileira, segundo estimativa do DIEESE. Ainda segundo a entidade, o mínimo será reajustado para 48 milhões de pessoas. A maior fatia, 21,4 milhões, é formada por beneficiários da Previdência Social, que sofrerá um impacto de R$ 22,8 bilhões. Em seguida vêm os empregados, 14,3 milhões, e os trabalhadores por conta própria, 8 milhões. Desde 2002 o salário mínimo já apresentou um aumento real de 72,35%.

Em 2014, o novo salário mínimo garantirá ao trabalhador poder de compra para adquirir até 2,23 cestas básicas. Não se verifica um valor tão alto desde 1979. Em contrapartida, aumentará a parcela dos trabalhadores tributados com o imposto de renda, haja vista que a tabela do IR será corrigida abaixo da inflação.

Além do mínimo nacional, em Santa Catarina existe o piso mínimo regional, que foi criado por lei em 2009. Os pisos salariais para os trabalhadores do Estado para a primeira, segunda, terceira e quarta faixas profissionais foram fixados, respectivamente em R$ 835, R$ 867, R$ 912 e R$ 957, reajuste médio de aproximadamente 9,3% em comparação com as faixas em vigor, consideravelmente acima do registrado nacionalmente.

Nacionalmente, o reajuste do mínimo desde 2005 é determinado pela variação do PIB de dois anos anteriores acrescido do INPC do ano precedente, o que, em função do fraco resultado do PIB de 2011 (1%), trouxe um reajuste menor em 2014 do que nos últimos anos (9% em 2013 e 14% em 2012).

Para os próximos anos a tendência é de manutenção do reajuste com valores entre 7 e 8%, já que o PIB não apresenta condições de crescer de maneira vigorosa como anteriormente e a inflação tende a não ultrapassar os 6%. Ou seja, também a chamada “política de valorização do salário mínimo” será afetada pelo menor dinamismo econômico brasileiro, tornando ainda mais urgente a instituição de reformas que garantam menores custos e maior capacidade de crescimento para as empresas.


Fonte: FECOMERCIO/SC


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