O rombo no Panamericano |
Os acontecimentos no sistema bancário dos Estados Unidos, que culminaram com a crise na economia mundial, deixaram claro que o cerne dos problemas se localiza, basicamente, na falta de fiscalização e de regulação, o que parecia não ser o caso do Brasil. Mas é. Basta analisar o que aconteceu no Banco Panamericano. É incrível como ainda acontecem rombos no sistema financeiro, como o que acaba de acontecer com o referido Banco que, além de seu próprio Conselho Fiscal, tem, obrigatoriamente, um Comitê de Crédito, uma Auditoria Interna e uma Auditoria Externa, e tem a Fiscalização do Banco Central e, em alguns casos, da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Já aconteceram, no passado não muito remoto, casos semelhantes, de fiscalização negligente, entre os quais os Bancos Econômico, Nacional, Marca e vários outros. Ao que se sabe, na raiz desses acontecimentos, há uma indesculpável impunidade dos infratores, principalmente dos auditores externos. Até hoje, pelo visto, apenas o Sr. Salvatore Cacciola foi punido severamente, mais pela pressão da mídia do que das autoridades competentes. Não satisfaz a informação de que o “rombo” foi amparado pela Caixa Econômica e coberto pelo FGC – Fundo Garantidor de Créditos. Importa saber como foram feitas e quais os responsáveis pelas fraudes. Para que haja uma punição exemplar e não se qualifique a co-responsabilidade das autoridades. Apesar de todas as explicações que se procuram dar ao caso, ficou no ar uma pergunta que não quer calar: Como é possível liquidar um empréstimo de R$ 3,8 bilhões, mediante o pagamento de R$ 450 milhões, pouco mais de 10% da dívida? Qual foi a mágica? Fonte: Antonio Oliveira Santos- Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo |
![]() |
Av. XV de Novembro, nº 371, Edifício Ermacenter, 8º andar, sala 803 JOAÇABA-SC CEP: 89600-000 Fone/Fax: (49) 3522-0382 executiva@sindilojasmeiooeste.com.br |