A 40 edição do Horário de Verão (2010-2011) teve início à zero hora do dia 17 de outubro de 2010 e irá terminar à zero hora do dia  20 de fevereiro deste ano, contando  com 126 dias de duração, sete a mais do que a edição anterior. Desde 2008, o horário de verão passou a ter um período definido de início e término, conforme decreto 6.558 de 8 de dezembro de 2008 e vigorou nos Estados do  Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

A medida para economizar energia é utilizada também por 70 países. O argumento que sustenta o funcionamento do horário de verão, no Brasil, é a economia de energia elétrica. A estimativa é que nesse ano seja feita uma economia no consumo de energia elétrica de 4% a 5% no horário de pico dos estados com horário de verão.

Em 1985, quando a medida voltou, o País atravessava por uma ameaça de crise no abastecimento energético, pois era crítico o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. O argumento persiste, embora não se tenha vivido mais a situação daquele ano, a não ser em 2001, quando, ao lado do horário de verão, o governo se viu obrigado a partir para o racionamento de energia.

O tema continua em discussão, por um lado autoridades e especialistas alertam para retomar de imediato os investimentos na geração de energia e defendem a medida, por outro tem as consequências da mudança do horário no relógio biológico das pessoas. Trata-se de um debate amplo, marcado pela polêmica e que envolve vários setores, o que tem dificultado o governo a chegar ao melhor caminho. Tramita no Congresso Nacional propostas de extinção da medida.